quinta-feira, 30 de julho de 2015

SCP-020 - Mofo Invisível

Item nº: SCP-020
Classe do Objeto: Keter
Procedimentos Especiais de Contenção: Amostras de SCP-020 são mantidas em uma câmara de cultura cilíndrica, hermeticamente fechada e medindo 1 m de diâmetro e 1 m de altura. Esta câmara se localiza no interior de uma cela de contenção, acessível somente através de um comporta de vácuo. Nutrientes são administrados por um sistema robótico automatizado, pois a câmara deve permanecer constantemente selada.
Câmeras de segurança hermeticamente seladas foram instaladas na cela de contenção e sua integridade deve ser verificada diariamente. Ao entrar na cela, qualquer funcionário deve utilizar equipamento de Biossegurança Nível 5, incluindo respirador, e, na saída, deve passar por procedimento de desinfecção anti-fúngico.
Descrição: SCP-020 é um organismo fúngico de rápida proliferação capaz de afetar os sentidos de seres vivos, inclusive de humanos. Amostras de SPC-020 manifestam um efeito desconhecido que as torna efetivamente invisível à observação direta, mesmo sob microscópio. SCP-020 só é visível para humanos quando observado através de imagens fotográficas ou de vídeo.
Quando SCP-020 forma uma colônia, geralmente em uma residência humana, produz esporos que afetam o comportamento dos humanos ao seu redor. As vítimas afetadas então buscam aumentar a temperatura e a umidade de seus lares na tentativa criar um ambiente propício para o crescimento de SCP-020. Em muitos casos, as vítimas se tornam também mais sociáveis, frequentemente convidando conhecidos para visitarem seus lares para continuar a propagar o organismo. Uma vez que os esporos e colônias de bolor são invisíveis para os afetados pelos esporos, o mofo pode ocasionalmente ser encontrado crescendo diretamente nas vítimas vivas.
scp020-2.jpg
Civil infectado com colônias de SCP-020.
Conforme o mofo e esporos se aproximam de uma concentração crítica, a saúde das vítimas humanas começa a se deteriorar rapidamente, resultando em morte. Propagação adicional pode ocorrer conforme os corpos das vítimas são encontrados por serviços de emergência e saúde e transportados para necrotérios.
SCP-020 foi encontrado pela primeira vez em [DADOS EXPURGADOS], quando um agente à paisana percebeu mudanças dramáticas no comportamento de funcionários trabalhando em um hospital da cidade. Após investigação, uma equipe de contenção descobriu que quase ███ civis tinham sido infectados, bem como a maioria da cidade. A população civil foi rescindida e a cidade incinerada sob o pretexto de consequência de um incêndio florestal.
Até hoje, foram relatados mais de 12 surtos de SCP-020. Investigações estão em andamento para determinar a origem destes surtos e para buscar a possibilidade de medidas preventivas.
Adendo 020-01: Trechos de gravações de áudio/vídeo da Força-Tarefa Móvel [DADOS EXPURGADOS] durante a contenção inicial de SCP-020 em [DADOS EXPURGADOS].
T2-Líder: Time Dois se movendo para a casa vermelha.
T2-COM: Entendido, UAV Um captou um sinal de calor.
T2-Líder: Time Dois no local, pronto para inv- [expletivo]!
T2-2: A porta está abrindo!
Neste momento, uma mulher civil aparece na entrada, segurando uma faca de cozinha. O vídeo mostra que quase dois terços de sua face estão cobertos de mofo.
Mulher Civil: Ora… Olá, cavalheiros… querem entrar para descansar um pouco?
T2-Líder: Pro chão! Largue a arma!
Mulher Civil: Não seja bobo! Entrem e… fiquem um pouco…
T2-Líder: Não se mova! LARGUE A ARMA!
Mulher Civil: Nós… nós só queríamos algumas visitas… por favor… entrem…
T2-Líder: Largue a [expletivo] da arma!
Assume-se que neste ponto, a civil infectada percebeu que T2-4 estava portando uma arma incendiária e avançou para atacar a equipe com a faca.
Mulher Civil: [DADOS EXPURGADOS]
T2-Líder: Abrir fogo, abrir fogo!
Tiros, gritos.

Sentido Morro do Céu.


Foi em uma cabana que se localizava em uma cidadezinha chamada popularmente como “Nikiti City” onde tudo começou o “tudo” se entende como esse meu desejo incontrolável e até mesmo inexplicável que eu sentia de provocar o sofrimento e até mesmo algum tipo de incapacitação ao próximo.
Isso tudo começou quando eu tinha aproximadamente 10 anos, quando observei aquele pombo se debatendo no chão após um grave impacto com o enorme, e nem tão limpo, para-brisa do 26-A sentido Morro do Céu, onde, talvez, o pobre e merecido pombo foi parar após o ocorrido, no momento em que vi o sangue do pombo no chão de forma desordenada, não senti nenhum remorso ou quem dirá pena do pobre pombo, senti uma pequena vontade de fazer aquela cena acontecer mais vezes, sendo não com um para-brisa de ônibus, mas sim com minhas mãos.
Parecia tudo uma doença, foi o que me falaram quando souberam que fugi de um reformatório com 14 anos por cometer atentados a animais, em praça pública, alegaram que estava praticando rituais satânicos, felizmente, eu sabia que não era nenhum ritual, e sim eu apenas realizando uma enorme vontade de viver aquela cena do ônibus com o pombo de novo, uma vontade de ver sangue em minhas mãos e no chão ao meu redor.
Depois de um tempo estudando como poderia fazer para tornar o caminho a ser percorrido até o momento de morte da minha vitima mais doloroso, comecei a querer experimentar esses meus estudos em pessoas assim como eu, mas pessoas que não tinham a mesma vontade que eu de ver sangue em suas mãos ou muito menos ao seu redor. Surgia em mim uma vontade de matar para me satisfazer.
Diria que é errado pensar em fazer isso ou quem dera pensar isso se eu não tivesse esse problema que afirmam que tenho, mas foi com uma namorada aos 15 anos que presenciei pela primeira vez, um pouco de sangue humano, sangue aquele que corre pelas veias embaixo da minha pele, escorrer pelas minhas mãos como se fosse água que lavo o rosto pelas manhãs, não era apenas sangue que antes de estar em minhas mãos estava circulando pela aorta na hora em que passei o fio da minha lâmina não tão afiada de um barbeador agora quebrado e jogado no chão junto com o corpo dela, Isabela, tão bela, tão morta.
Não foi apenas aí que parei, continuei em busca de formas novas de encontrar o tão aconchegante e acolhedor desejo de ver uma vida ir embora. Foi com uma namorada que morava perto entre Angra e o Joá que descobri o prazer de matar enquanto dormia, não fazia com que eu criasse remorso ou até mesmo um pouco de pena da agonia por um último suspiro enquanto eu as sufocava.
Claro que eu escolhia cautelosamente as vítimas, sempre com uma estatura menor que a minha, aproximadamente com 150 cm por motivos de ser mais fácil de ocultar o cadáver e por motivos de me divertir mais cortando delicadamente cada centímetro de pele.
Aproveitei muito mais essas moças aqui pela zona oeste, ainda aproveito sim, de uma forma que se você descobre como aproveito você certamente não ira acordar mais, pelas minhas contas, já foram, aproximadamente, umas 25 garotas entre 17 e 25 anos, por que essa idade especifica?
Pois era a idade da minha mãe e minha irmã quando faziam o que queriam comigo, que ia de vários tipos de abusos, como até espancamento, me sufocavam, me mutilavam, faziam isso como se eu fosse um boneco feito com areia dentro, talvez seja por isso que eu pego emprestado a vida dessas meninas aparentemente inofensivas, falando nisso, já comecei a observar mais algumas, quem sabe eu não faça-lhe uma visitinha à noite, boa noite.

SCP-019 - O Jarro de Monstros

Item nº: SCP-019
Classe do Objeto: Keter
Procedimentos Especiais de Contenção: SCP-019 deve ser mantido em uma grade larga, em uma câmara de 3 m x 3 m x 4 m construída de concreto reforçado, com um incinerador instalado. A câmara deve ser mantida a zero (0) graus Celsius quando o incinerador não estiver ativado. Uma câmara de observação isolada por uma vidraça blindada deve ser usada constantemente para a observação de SCP-019 e, quando for verificada a existência de SCP-019-2, o incinerador deve ser remotamente ativado. Em caso de eclosão de SCP-019-2, os espécimes podem ser eliminados com armas de fogo comuns. Em eclosões a nível de enxame, lança-chamas são mais eficazes. SCP-019 deve ser constantemente mantido em posição vertical.
Descrição: SCP-019 aparenta ser uma enorme jarra de cerâmica com uma boca de 1,8 m de diâmetro e 2,4 m de altura. Seu estilo e decoração indicam que o objeto foi criado na Grécia, entre os séculos V e IV A.C., apesar de ser impossível datá-lo com precisão, vez que sua superfície é completamente indestrutível por todos os métodos conhecidos. Caso um método seja descoberto, SCP-019 deve ser destruído imediatamente.
Periodicamente, entidades coletivamente denominadas SCP-019-2 emergem de SCP-019. Estas entidades variam em muitos aspectos, mas tendem a ser criaturas pequenas, vagamente humanoides (apesar de ocasionalmente apresentar características animais) e extremamente hostis. As criaturas normalmente atacam utilizando garras dentes. Apesar de razoavelmente frágeis (e, surpreendentemente, inflamáveis), as entidades são bastante fortes e representam ameaça considerável em grandes quantidades.
scp-019-2.jpg
Espécime de SCP-019-2
Quando mantido a zero (0) graus Celsius e em repouso, as entidades emergem de SCP-019 à razão de uma (1) entidade por hora. Os seguintes fatores demonstraram aumentar a frequência de manifestação de SCP-019-2:
  • Movimentar SCP-019
  • Ameaçar SCP-019
  • Temperaturas extremamente altas ou baixas
  • Mudanças repentinas no ambiente ao redor de SCP-019
  • Introdução de objetos ou organismos em SCP-019 (o que provoca uma reação de 'transbordamento')
Fatores que podem ou não influenciar a frequência de manifestação de SCP-019-2:
  • Presença de vida humana próxima a SCP-019
  • Padrões metereologicos atuais
  • Presença de indivíduos específicos próximos a SCP-019 (alguns indivíduos parecem afetar o surgimento de SCP-019 mais drasticamente que outros)
Além disso, virar ou inclinar SCP-019 criará uma reação como se objeto estivesse 'cheio' com espécimes de SCP-019-2. Observar a boca SCP-019 por cima, não revela nada além de um buraco escuro. Devido às mudanças na frequência de manifestação de SCP-019-2 quando o objeto é perturbado, é difícil medir as dimensões a cavidade interna do objeto, mas acredita-se que não sejam consistentes com as externas.
Adendo: Documento SCP-019-2-A
Notas sobre SCP-019-2, tomadas por Dr. Light e Dr. Vaux.
██/██/████
Um espécime de SCP-019-2 foi removido da câmara de contenção e mantido em uma jaula reforçada, com água e galinhas vidas para alimentação. O espécime produziu vocalizações baixas, constantes e deturpadas, identificadas como sendo foneticamente similares a línguas helênicas antigas. Apesar de o motivo para esta demonstração ser desconhecido, o espécime ainda aparenta ser mais inteligente que animais comuns.
O espécime só sobreviveu por 48 horas, e sua dissecação revelou uma anatomia, a nível celular, consistente com outras espécies mundanas, mas com uma estrutura musculoesquelética extremamente instável. Outra anomalias incluem um sistema respiratório instável, a ausência quase completa de trato digestório e a inexistência de praticamente nenhum outro órgão interno. Todas os outros espécimes coletados apresentaram padrões de comportamento e morte similares.
Observação: Parece que os espécimes de SCP-019-2 não foram desenvolvidos para sobreviver por longos períodos fora de SCP-019. -Dr. Vaux
██/██/████
A unidade de contenção foi levemente danificada após exposição prolongadas a espécimes de SCP-019-2, não percebidos pela equipe de monitoramento devido à transparência parcial do visor. Este fenômeno não tinha ocorrido até então. As equipes de monitoramento continuarão relatando futuras anomalias.
██/██/████
As equipes de monitoramento relataram que alguns espécimes de SCP-019-2 agora parecem ser significativamente mais resistentes à incineração do que outros. Foi sugerida a hipótese de que isto seria um mecanismo de defesa de SCP-019.
██/██/████
A maioria dos espécimes de SCP-019-2 são agora praticamente imunes aos efeitos do incinerador. Está sendo considerada a substituição do incinerador por um banho de ácido. A 'evolução' de SCP-019-2 está sendo estudada, e pode ser prova da senciência de SCP-019.