quarta-feira, 20 de maio de 2015

Enforcamento Surpresa.

Um homem condenado à forca é sentenciado da seguinte forma: ele será executado em um dos dias de semana seguinte (um dia de semana), ao meio-dia, mas será uma surpresa. O juiz afirma que ele não saberá qual o dia do enforcamento até o instante em que, ao meio-dia, o carrasco baterá à porta de sua cela. Ao ouvir isso, o condenado começa a refletir, e chega a uma maravilhosa conclusão: ele não poderá ser executado! Pelo seguinte motivo: ele começa concluindo que o enforcamento não pode ser numa sexta. Se ele não acontecer até quinta, significa que só poderia ser na sexta, ou seja, não será uma surpresa para ele. Assim, o enforcamento só pode acontecer entre segunda e quinta. Daí, ele usa o mesmo raciocino: se chegar quarta-feira à noite e ele não for executado, não poderá mais. Porque sexta é impossível, e quinta, sabendo disso, não será também uma surpresa. Com quinta-feira descartada, só lhe restam segunda, terça e quarta, e o mesmo raciocínio é aplicado, até que o enforcamento não possa acontecer. Confiante, ele vai para a cela convencido de que não poderá ser enforcado. Quarta-feira, ao meio-dia, o carrasco bate à porta. Como ele estava crente que não seria executado, foi uma surpresa: o juiz não mentiu.

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